A Nissan alcançou um marco importante na eletrificação de sua linha na China. Em 12 de dezembro, a joint venture Dongfeng-Nissan produziu a unidade de número 50.000 do sedã elétrico N7, apenas 227 dias após o início das vendas. O avanço reforça os planos da marca de ampliar sua presença global, com exportações previstas para Sudeste Asiático e Oriente Médio a partir de 2026.
Lançado no mercado chinês em 28 de abril, o Nissan N7 acumulou 10.000 pedidos em apenas 18 dias. Até outubro de 2025, a Nissan havia entregue 39.441 unidades do modelo.
A produção da unidade número 50.000 ocorreu na fábrica de Guangzhou (Huadu), principal polo da joint venture Dongfeng-Nissan, com capacidade anual de até 600.000 veículos. O local também é responsável pela montagem do Sylphy, o modelo a combustão mais popular da marca no país.
Com a futura estratégia de exportação, o N7 deve se tornar o primeiro sedã elétrico da Nissan produzido na China a chegar a mercados internacionais. O modelo é classificado como um sedã grande, com 4.930 milímetros de comprimento, 1.895 milímetros de largura e 1.487 milímetros de altura, além de um entre-eixos de 2.915 milímetros. A carroceria aerodinâmica garante um coeficiente de arrasto de 0,208 Cd.
O N7 oferece duas opções de motor, ambas equipadas com baterias LFP fornecidas pela Sunwoda. A versão de entrada utiliza uma bateria de 58 kWh que alimenta um motor dianteiro de 160 kW, equivalente a 215 cavalos. A autonomia varia entre 510 e 540 quilômetros no ciclo chinês.
A configuração superior adota uma bateria de 73 kWh para um motor de 200 kW, equivalente a 268 cavalos, com autonomia homologada de 625 quilômetros pelo ciclo CLTC. Segundo a montadora, o sedã acelera de zero a 100 quilômetros por hora em 6,9 segundos.
Com desempenho sólido e produção acelerada, o Nissan N7 consolida sua relevância na estratégia elétrica da marca na China e se prepara para abrir novas frentes no mercado internacional.

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