A chinesa GWM (Great Wall Motor) afirmou que não há plano em curso para construir uma fábrica de veículos na Europa. A montadora respondeu a rumores e disse que o tema não está em fase de seleção de site.
A empresa esclareceu que comentários do presidente global Shi Qingke, em entrevista em 26 de novembro, foram uma conversa informal, sem caráter de anúncio.
Segundo a GWM, relatos sobre visitas a países europeus referem-se a informações históricas anteriores a 2025. Não houve avaliações recentes em nenhum país europeu.
No início do mês, a Reuters informou que a GWM pretendia elevar a capacidade anual para o mercado europeu a 300.000 unidades até 2029 e acelerava a definição do local de sua primeira linha de montagem no continente. O comunicado mais recente indica que o plano de fábrica segue indefinido, mas a estratégia de expansão internacional permanece.
Os números reforçam o impulso fora da China. Em outubro de 2025, a GWM vendeu 140.000 veículos, alta de 22,5% na comparação anual. No acumulado de dez meses, foram 1,07 milhão de unidades, avanço de 9,87%.
As vendas no exterior somaram 57.200 unidades em outubro, alta de 28,68%. De janeiro a outubro, foram 390.000 veículos entregues fora da China, o que representa 75% da meta anual de 520.000.
Pelo plano de 2025, a Haval deve responder por cerca de 70% do volume internacional, enquanto as picapes e a marca Tank devem contribuir com 10 a 20% cada.
Em 2024, a GWM registrou 1,233 milhão de unidades no ano, leve alta de 0,21%. Os mercados externos responderam por 453.100 veículos, crescimento de 43,39% e participação de 36,7% nas vendas totais.
O presidente Wei Jianjun reiterou, na assembleia de 2024, que a internacionalização é a prioridade central. A meta para 2025 é que o exterior responda por 40% do volume e que a receita fora da China ultrapasse 50%.
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